INOVAÇÃO
Inovação é a palavra de ordem no setor empresarial hoje em dia e muitas companhias empenham-se em concretizá-la para poder se manter no mercado.
Abrangente, o termo tanto pode se referir a uma adaptação ou aperfeiçoamento do que já existe como algo que surge para quebrar paradigmas. Em linguagem mais técnica: inovação incremental ou disruptiva, respectivamente.
Inovar não implica, necessariamente, o desenvolvimento de ferramentas ou tecnologias que transformem radicalmente o modo de viver humano, como ocorreu com a invenção da roda ou da internet. Soluções diferenciadas para atender a uma demanda também se encaixam nesse conceito. Um novo bem ou uma nova qualidade de um bem; um novo método de produção ou de comercialização; a abertura de um novo mercado; a conquista de uma nova fonte de oferta de matérias-primas ou de bens semimanufaturados; o estabelecimento de uma nova organização para o negócio. Tudo é inovação.
Embora a tecnologia traga muitas invenções que influenciam a vida dos seres humanos e do planeta, empresas e pessoas podem e devem inovar em outras áreas, como design, materiais, gestão, processos, comunicação, medicina, arquitetura, etc. É por esta razão que as organizações têm de desenvolver uma cultura inovadora e implementar estratégias de inovação assim como incorporam gestão de negócios, de marketing ou de pessoas. A prática, no entanto, ainda não é muito disseminada no País.
Isso exige que o empresário invista tempo e recursos financeiros não só em tecnologia e comunicação, mas, sobre tudo, em reunir seus colaboradores para discutir desafios e encontrar novas saídas para eles. De nada adianta ter sistemas de gestão, ferramentas de análise, estratégias de marketing digital apenas para atender a um protocolo corporativo. O grande desafio empresarial é preparar adequadamente os profissionais para utilizarem esses instrumentos de forma a incrementar suas vendas e seu relacionamento com o consumidor.
Para isso é fundamental ouvir o cliente, entender o que ele busca e adaptar a oferta de produtos ou serviços para satisfazer esse anseio. Também é importante que o empresário se torne multidisciplinar, que aumente seu repertório de temas e conhecimento de negócios, entendendo mais sobre as áreas fiscal, marketing, vendas, endomarketing, gestão de pessoas, qualidade de atendimento e do produto, pós-vendas, etc.
MÃOZINHA PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS.
Para contribuir com a inovação nas pequenas empresas, o SEBRAE, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criou o programa Agentes Locais de Inovação (ALI). Por meio dele, representantes do CNPq vão aos estabelecimentos inscritos, colhem informações e, em conjunto com técnicos do SEBRAE, identificam onde a empresa pode melhorar sua performance.
Nem sempre as intervenções exigem investimento. Às vezes, pequenas ações já garantem bens resultados. É o caso, por exemplo, do restaurante onde os consultores identificaram que a posição do bufê de self-service gerava fila, por isso, muitos clientes desistiam de comer lá. Bastou afastar 50 cm do bufê da parede para que a frequência aumentasse em 50%.
A atual etapa do programa ALI, já está com o número de empresas fechado e ainda não há previsão de abertura de uma nova